terça-feira, 30 de agosto de 2016

ADOLFO BEZERRA DE MENEZES CAVALCANTI, O MÉDICO DOS POBRES!

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu em 29 de agosto de 1831 no município de Riacho do Sangue, hoje, Jaguaretama, estado do Ceará. No Rio de Janeiro, ingressou, em 1852, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Logo que apareceu a primeira tradução brasileira de “O Livro dos Espíritos”, em 1875, foi oferecido a Bezerra de Menezes um exemplar da obra pelo tradutor Dr. Joaquim Carlos. Mais que um adepto, Bezerra de Menezes foi um defensor e um divulgador da Doutrina Espírita. Presidente da FEB em 1889, foi reconduzido ao cargo em 1895, quando crescia a maré da discórdia e das radicalizações no meio espírita. Bezerra de Menezes desencarnou em 11 de abril de 1900, tendo ao lado a dedicada companheira de tantos anos, Cândida Augusta. Morreu pobre, embora seu consultório estivesse cheio de uma clientela que nenhum médico queria: pessoas sem dinheiro para pagar.

Em 1838, entrou para a escola pública Vila do Frade e formou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 06 de janeiro de 1858, casou-se com Dona Maria Cândida Lacerda que veio a falecer em 24 de março de 1863, deixando dois filhos pequenos. Casou-se, então, algum tempo depois com sua cunhada, irmã de sua esposa por parte de mãe com quem teve mais sete filhos.

Durante a campanha abolicionista, com espírito prudente, escreveu “A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui-la sem danos para a nação”. Conheceu o Espiritismo em 1875 e, em 16 de agosto de 1886, diante de um público extraordinário, proclamou sua adesão à doutrina espírita.

A partir daí, toda sua existência foi dedicada à causa de Cristo, sendo considerado o médico dos pobres e o apóstolo da caridade devido a sua dedicação e amor ao próximo.

Ele também expôs problemas de sua terra, escreveu biografia sobre homens célebres, foi redator do jornal “Sentinela da Liberdade” e escreveu livros Espíritas. Pela atuação em movimentos espíritas, foi considerado um modelo para a doutrina. Suas atitudes fizeram com que ele fosse considerado o Kardec Brasileiro, uma homenagem pelo seu desempenho. Ele foi também vereador e deputado no Rio de Janeiro, além de presidente da FEB (Federação Espírita Brasileira).

Em 11 de abril de 1900, às 11h30, Dr. Bezerra de Menezes desencarnou no Rio de Janeiro, mas suas atividades aqui não se encerraram. Até hoje, o médico dos pobres continua servindo demais a Pátria Espiritual.
Criamos também um espaço especial para você fazer seu pedido de cura a ele, o SOS 24 HORAS. Para isso, clique aqui , conheça e se conecte com o nosso doutor com muita fé e alegria!

Muitas bênçãos para todos nós através de nosso maravilhoso Dr. Bezerra de Menezes! Viva Dr. Bezerra de Menezes e toda a sua majestosa equipe médica!

Vencendo a si mesmo...


Saiba dominar-se e vencer a si mesmo. Vitorioso não é aquele que vence o outro, mas vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus defeitos.

A vitória sobre si mesmo é muito mais difícil, e quem consegue isto pode ser classificado como verdadeiro herói.

Aprenda a dominar-se e jamais desanime, pois todo processo é demorado. Temos a mania de condenar os outros e, de repente, nos surpreendemos fazendo a mesma coisa, ou pior, apenas de forma diferente.

Carregamos a mania de querermos ser perfeito em relação ao outro; pura fantasia, pois a perfeição não é característica humana. Olhar demais as falhas do outro induz as pessoas a entrarem no caminho da discriminação e da exclusão, o que é um pecado grave.

Lembre-se disso: antes de uma conclusão existe um fato e uma interrogação a ser respondida.

Aquele que não admite seus erros,  não olha para a frente e logo atrás há de ficar, impedindo a sua própria evolução.

Para vermos em que nível estamos precisamos nos colocar diante de um espelho, se desta vez não conseguiu, recomece e um dia sairá vitorioso!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

APRENDENDO A CAMINHAR

Jesus, ensina-me a amar a vida como ela é!... Desde o instante de acordar até o momento de dormir, que eu saiba encontrar todos os motivos para sorrir e agradecer tudo de bom e belo que me dás, em meu único e exclusivo proveito!...

Que meus olhos, Senhor, saibam cerrar-se para as induções infelizes exteriores e que deixam um travo de amargura na alma, vendo ali tão somente mais uma lição que me ministras, e não uma punição ou um mal do qual não posso esquivar-me... 

Que meu entendimento se direcione para a compreensão, a ternura e a misericórdia, evitando impor-me a triste condição de juiz de condutas alheias e haurindo, assim, pensamentos cada vez mais dignos para falar sempre com maior bondade e consideração...

Que eu não anote o que existe de triste e deprimente em meu caminho, fixando-me inutilmente em detalhes que em nada me engrandecem mas sim que eu consiga enxergar os ângulos positivos de toda e qualquer situação, auxiliando no que me for possível e calando naquilo não posso ajudar...

Que meu coração ame incansavelmente a tudo e a todos, beneficiando meus irmãos de caminho com o que eu tenho de melhor e fazendo o possível para que minhas tendências inferiores se mantenham ao largo de todas as minhas intenções em relação a eles, evitando que eu caia, mais tarde, nas malhas do arrependimento e do remorso e dificultando, assim, a minha própria caminhada!...

Que minha razão e meus sentimentos sejam teus, o tempo todo, para que meu gesto seja fraternidade; minha palavra seja indulgência; minhas mãos sejam caridade; meu coração seja compaixão e meus olhos sejam luz... 

Que eu saiba repartir o que me sobra; que eu saiba ajudar sem perguntar; que eu possa reerguer; reconstruir e refazer em Teu nome, sem dificultar o que quer que seja, para que aqueles que seguem comigo possam caminhar com maior leveza e confiança em Ti, como desejo eu caminhar!...

Assim, amado Amigo, sei que minha estrada será cada vez menos áspera e sofrida porque estarei adquirindo, progressivamente, os bens da maturidade moral e espiritual, e com a qual posso ter a riqueza inequívoca da paz de espírito!

O Espírita e o Mundo Atual

Por José Herculano Pires

A Terra está passando por um período crítico de crescimento. Nosso pequenino mundo, fechado em concepções mesquinhas e acanhados limites, amadurece para o infinito. Suas fronteiras se abrem em todas as direções. Estamos às vésperas de uma Nova Terra e um Novo Céu, segundo as expressões do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transição.

Procuremos, pois, compreender a nossa responsabilidade de espíritas, em todos os setores da vida contemporânea. Não somos espíritas por acaso, nem porque precisamos do auxílio dos Espíritos para a solução dos nossos problemas terrenos. Somos espíritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. Ajudemo-nos a nós mesmos, ampliando a nossa compreensão do sentido e da natureza do Espiritismo, de sua importante missão na Terra. E ajudemos o Espiritismo a cumpri-la.

O mundo atual está cheio de problemas e conflitos. O crescimento da população, o desenvolvimento econômico, o progresso cientifico, o aprimoramento técnico, e a profunda modificação das concepções da vida e do homem, colocam-nos diante de uma situação de assustadora instabilidade. As velhas religiões sentem-se abaladas até o mais fundo dos seus alicerces. Ameaçam ruir, ao impacto do avanço cientifico e da propagação do ceticismo. Descrentes dos velhos dogmas, os homens se voltam para a febre dos instintos, numa inútil tentativa de regressar à irresponsabilidade animal.

O espírita não escapa a essa explosão do instinto. Mas o Espiritismo não é uma velha religião nem uma concepção superada. É uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerçar o futuro. Suas bases não são dogmáticas, mas cientificas, experimentais. Sua estrutura não é teológica, mas filosófica, apoiada na lógica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa não se define pelas promessas e as ameaças da Teologia, mas pela consciência da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivíduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. O espírita não tem o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra.

Mas como lutar? Este livrinho procurou indicar, aos espíritas, várias maneiras de proceder nas circunstâncias da vida e em face dos múltiplos problemas da hora presente. Não se trata de oferecer um manual, com regras uniformes e rígidas, mas de apresentar o esboço de um roteiro, com base na experiência pessoal dos autores e na inspiração dos Espíritos que os auxiliaram a escrever estas páginas. A luta do espírita é incessante. As suas frentes de batalha começam no seu próprio íntimo e vão até os extremos limites do mundo exterior. Mas o espírita não está só, pois conta com o auxílio constante dos Espíritos do Senhor, que presidem à propagação e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra.

A maioria dos espíritas chegaram ao Espiritismo tangidos pela dor, pelo sofrimento físico ou moral, pela angústia de problemas e situações insolúveis. Mas, uma vez integrados na Doutrina, não podem e não devem continuar com as preocupações pessoais que motivaram a sua transformação conceptual. O Espiritismo lhes abriu a mente para uma compreensão inteiramente nova da realidade. É necessário que todos os espíritas procurem alimentar cada vez mais essa nova compreensão da vida e do mundo, através do estudo e da meditação. É necessário também que aprendam a usar a poderosa arma da prece, tão desmoralizada pelo automatismo habitual a que as religiões formalistas a relegaram.

A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como o proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das entranhas da terra, é de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. A própria ciência materialista está hoje provando o poder do pensamento e a sua capacidade de transmissão ao infinito. O pensamento empregado na prece leva ainda a carga emotiva dos mais puros e profundos sentimentos. O espírita já não pode duvidar do poder da prece, pregado pelo Espiritismo. Quando alguns "mestres" ocultistas ou espíritas desavisados chamarem a prece de muleta, o espírita convicto deve lembrar que o Cristo também a usava e também a ensinou. Abençoada muleta é essa, que o próprio Mestre dos Mestres não jogou à margem do caminho, em sua luminosa passagem pela Terra!

O espírita sabe que a morte não existe, que a dor não é uma vingança dos deuses ou um castigo de Deus, mas uma força de equilíbrio e uma lei de educação, como explicou Léon Denis. Sabe que a vida terrena é apenas um período de provas e expiações, em que o espírito imortal se aprimora, com vistas à vida verdadeira, que é a espiritual. Os problemas angustiantes do mundo atual não podem perturbá-lo. Ele está amparado, não numa fortaleza perecível, mas na segurança dinâmica da compreensão, do apercebimento constante da realidade viva que o rodeia e de que ele mesmo é parte integrante. As mudanças incessantes das coisas, que nos revelam a instabilidade do mundo, já não podem assustar o espírita, que conhece a lei de evolução. Como pode ele inquietar-se ou angustiar-se, diante do mundo atual?

O Espiritismo lhe ensina e demonstra que este mundo em que agora nos encontramos, longe de nos ameaçar com morte e destruição, acena-nos com ressurreição e vida nova. O espírita tem de enfrentar o mundo atual com a confiança que o Espiritismo lhe dá, essa confiança racional em Deus e nas suas leis admiráveis, que regem as constelações atômicas no seio da matéria e as constelações astrais no seio do infinito. O espírita não teme, porque conhece o processo da vida, em seus múltiplos aspectos, e sabe que o mal é um fenômeno relativo, que caracteriza os mundos inferiores. Sobre a sua cabeça rodam diariamente os mundos superiores, que o esperam na distância e que os próprios materialistas hoje procuram atingir com os seus foguetes e as suas sondas espaciais. Não são, portanto, mundos utópicos, ilusórios, mas realidades concretas do Universo visível.

Confiante em Deus, inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas, - poder supremo e indefinível, a que as religiões dogmáticas deram a aparência errônea da própria criatura humana, - o espírita não tem o que temer, desde que procure seguir os princípios sublimes da sua Doutrina. Deus é amor, escreveu o apóstolo João. Deus é a fonte do Bem e da Beleza, como afirmava Platão. Deus é aquela necessidade lógica a que se referia Descartes, que não podemos tirar do Universo sem que o Universo se desfaça. O espírita sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos. E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora.

O mundo atual é o campo de batalha do espírita. Mas é também a sua oficina, aquela oficina em que ele forja um mundo novo. Dia a dia ele deve bater a bigorna do futuro. A cada dia que passa, um pouco do trabalho estará feito. O espírita é o construtor do seu próprio futuro do mundo. Se o espírita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. Nada lhe deve perturbar o trabalho, na turbulenta mas promissora oficina do mundo atual.

Em resumo:

O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço; sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu; seu dever de enfrentar as dificuldades atuais, e transformá-las em novas oportunidades de progresso, não pode ser esquecido um momento sequer; espíritas, cumpramos o nosso dever!

Autor: José Herculano Pires
Inspirado por: Miguel Vives
Livro Tesouro dos Espíritas

HOJE EU ME LEMBREI.



Hoje eu me lembrei...
Que não sou branco, negro, amarelo ou vermelho.
Eu sou um cidadão do universo, no momento, estagiando como ser humano na escola terrestre.

Hoje eu me lembrei...
Que não sou homem ou mulher, nem alto ou baixo.
Eu sou uma consciência oriunda do plano extrafísico, uma centelha vital do Todo** que está em tudo!

Hoje eu me lembrei...
Que tenho a cor da Luz, pois vim lá das estrelas.
E eu sei que o meu tempo aqui na Terra é valioso para minha evolução.

Hoje eu me lembrei...
Que não há nenhuma religião acima da verdade.
E que o Divino pode se manifestar em miríades de formas diferentes.

Hoje eu me lembrei...
Que só se escuta a música das esferas com o coração.
E que nada pode me separar do “Amor Maior Que Governa a Existência”.

Hoje eu me lembrei...
Que espiritualidade não é um lugar, ou grupo ou doutrina.
Na verdade, é um estado de consciência do Ser.

Hoje eu me lembrei...
Que ninguém compra Discernimento ou Amor.
E que não há progresso consciencial verdadeiro se não houver esforço na jornada de cada um.

Hoje eu me lembrei...
Que o dia em que nasci não foi feriado na Terra.
E no dia em que eu partir, também não será!

Hoje eu me lembrei...
Que tudo aquilo que eu penso e sinto se reflete na minha aura***.
E que minhas energias me revelam por inteiro (logo, preciso crescer muito, para melhorar a Luz em mim).

Hoje eu me lembrei...
Que não vim de férias para o mundo.
Na verdade, vim para aprender e trabalhar (e também para vencer a mim mesmo nas lides da vida).

Hoje eu me lembrei...
Que não sou o centro do universo e que, sem a Luz, eu não sou nada!
Sem Amor, o meu coração fica seco... e sem a espiritualidade, o meu viver perde o sentido.

Hoje eu me lembrei...
Que os guias espirituais* não são minhas babás extrafísicas.
Eles são meus amigos de fé e trabalho... e, sem eles, eu estaria frito!

Hoje eu me lembrei...
Que ninguém sabe tudo e que conhecimento não é sabedoria.
Todos nós somos professores e alunos uns dos outros (e, acima de tudo, o Mestre de todos, o Grande Arquiteto Do Universo).

Hoje eu me lembrei...
Que não nasço nem morro, só entro e saio dos corpos perecíveis ao longo da evolução.
Não posso ser enterrado ou cremado, pois sou um espírito (ah, eu sou sim!).

Hoje eu me lembrei...
Que viver não é só para comer, beber, dormir, copular e morrer sem sentido algum.
Viver é muito mais: é também pensar, sentir e viajar de estrela em estrela, sempre aprendendo.

Hoje eu me lembrei...
Que de nada vale a uma pessoa ganhar o mundo se ela perder sua alma.
E que o mal que me faz mal, não é o mal que me fazem, mas, sim, o mal que eu acalento em meu coração.

Hoje eu me lembrei...
Que eu sou mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
E que eu, o apresentador desse programa, e vocês, os ouvintes dessa viagem espiritual, somos todos um!

Hoje eu me lembrei...
Que, sem Amor, ninguém segue.
E que o meu mantra se resume numa só palavra: Gratidão!

Autor desconhecido

A vida é uma dança...


Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa... nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor. 

Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida... dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência.

Não se apavore com as doenças... elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos  fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas...

Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.

Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada.  Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.

E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.

Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas. 

Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz... Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso. 

O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira  classe.      
 ANDRÉ LUIZ...

Ninguém quer estar no inferno sozinho!

“Ninguém quer estar no inferno sozinho. A pessoa que está perdida sempre quer levar com ela alguém que já se encontrou e que está bem. Se você está em busca de um caminho, tudo bem, esse é o seu momento. O problema é você convidar o outro pra ir com você. Assim você gera um karma para si e para o outro. Então, antes de fazer o convite, veja se você sabe mesmo para onde está indo. E se você é quem recebe o convite e dá ouvidos a ele, talvez você ainda esteja precisando sofrer mais um pouco. Sofrimento se alimenta de sofrimento. Essa é uma estratégia da natureza inferior para continuar existindo.” 

Sri Prem Baba

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O que o ESPIRITISMO ensina?

🙏🏻 ESTA RELIGIÃO ME EXPLICOU  quem sou, de onde vim, para onde vou e o que estou fazendo neste planeta.✨

🕊 ELA ME ENSINOU QUE preciso olhar para dentro de mim, me compreender para poder compreender o próximo. Pois, se eu tenho meus conflitos, falhas, erros, dificuldades, defeitos, com certeza, todos que convivem comigo neste mundo, também tem. Estamos todos na luta, numa guerra interior, brigando conosco mesmo para corrigir estas falhas.

🌼 ENSINOU QUE LIVRE ARBÍTRIO não é propriedade minha, mas de todos, por isso devo respeitar quando alguém pensa e age diferente de mim. Não tenho o direito de impor nada a ela. E quando uso mau este livre arbítrio haverá uma consequência que terei de reparar nesta ou na outra encarnação. O plantio é livre mas a colheita obrigatória.
Que tenho direitos, mas tenho também OBRIGAÇÕES e que meu direito acaba quando começa o do próximo.

💎 QUE TODAS AS RELIGIÕES SÃO BOAS e, consequentemente, devo respeitá-las porque gosto que respeitem a minha.

❄ QUE A SALVAÇÃO NÃO DEPENDE DA RELIGIÃO, mas da prática da caridade conosco e com o próximo.

🌾 QUE O PRÓXIMO é qualquer pessoa que convive conosco neste planeta, seja ele de outra religião, de outra raça, heterossexual ou homossexual, rico ou pobre. Enfim, devemos ajudar e conviver bem, respeitando, sem preconceito.

🌎 QUE CARIDADE não é só a esmola, mas também a tolerância, a paciência, o abraço amigo, a mensagem consoladora, a visita ao doente, uma prece, etc etc etc.

🌙 QUE SER CRISTÃO vai além de cultos externos, de rótulo religioso, de declarações de amor vazias sem a prática dos ensinamentos do Cristo, enfim, que a fé sem obras é morta.

🙌 ENSINOU QUE O JESUS DO ESPÍRITA não é visto apenas com interesse de pedir, mas de ensinar e que serve de GUIA e MODELO a ser seguido.

COM ESTA COMPREENSÃO, de saber que cada um está num grau de evolução... que todos temos um passado reencarnatório que está presente nesta encarnação... que estamos resgatando e reparando erros... que convivemos na família com afetos e desafetos para aprendermos a AMAR, para nos reconciliarmos e perdoarmos, ME ALIVIA e DÁ FORÇAS para seguir em frente buscando ser hoje melhor do que ontem E TENTAR SER AMANHÃ MELHOR DO QUE FUI HOJE.💫💫💫💫💫💫

terça-feira, 2 de agosto de 2016

PROGRAMA DIÁRIO PARA A BUSCA DA HARMONIZAÇÃO - Texto 2



·     AO ACORDAR:
- Cultive a atitude mental digna, desde a hora do despertar físico, seja por meio da prece, seja pelo acolhimento de ideias de natureza superior.

·     DURANTE O DIA:
- Evite discussões, buscando a serenidade íntima.
- Alimente-se sem abuso, evitando o álcool, temperos excitantes, alimentos pesados, a fim de que as energias do organismo não sejam direcionadas exclusivamente para órgãos digestivos.
- Faça pequeno repouso físico antes da reunião; entre em sintonia com os benfeitores espirituais, por meio da prece e da meditação.

·     NA HORA DA REUNIÃO:
- Mantenha-se em postura serena.
- Procure sintonizar-se com os benfeitores espirituais; adotando atitude de relaxamento emocional.
- Liberte-se das tensões, a começar pela maneira correta e calma ao sentar-se na cadeira; a seguir, dê atenção à respiração, inspirando e expirando o ar com serenidade, ao ritmo do coração, de forma que a circulação sanguínea conduza aos órgãos o oxigênio e as energias necessárias ao equilíbrio físico.
- Participe dos estudos e das atividades do grupo em clima de equilíbrio emocional, isto é, nem passivo ao ponto de conduzir à indiferença e ao alheamento, nem ativo de modo que produza excitações e sobrecargas emocionais.
- Esforce-se para não dormir nas reuniões; o sono pode ser produto do cansaço físico, da ação de entidades desencarnadas ou do uso de medicamentos. No primeiro caso, é preciso encontrar uma forma de não chegar cansado à reunião; no segundo, lembrar que por efeito da ectoplasmia, os desencarnados vampirizam energias do participante ou o hipnotizam, conduzindo-o ao sono, sendo necessário buscar o auxílio da terapia espírita; no último caso, verifique se os remédios não podem ser usados após a reunião ou horas antes dela.

·     APÓS A REUNIÃO:
- Procure manter o clima de equilíbrio psíquico obtido na reunião por meio de pensamentos e atitudes voltados para o bem.

BOA HARMONIZAÇÃO!


Origens Históricas do Passe

Divaldo Pereira Franco

Iremos buscar as origens históricas do passe espírita nos tempos modernos, nas experiências de Franz Anton Mesmer, por volta de 1775, em Viena, quando o admirável médico austríaco apresentou à Universidade uma tese a respeito do intercâmbio das energias entre as criaturas humanas e os astros. A tese de Mesmer passaria à posteridade com o nome de fluidismo. Porque a Universidade de Viena considerasse a doutrina do admirável médico como anticientífica, ele recebeu uma proposta em duas alternativas: abandonar as suas experiências e ficar em Viena, ou abandonar Viena para dar curso ao seu trabalho de investigação. Mesmer optou por transferir-se de Viena para Paris, chegando à capital francesa numa época que precede aos dias da Revolução de 89. Entre as clientes que atendeu no seu consultório podem ser recordadas Maria Antonieta e outras personalidades da corte de Luiz XVI.

Foi Maria Antonieta, principalmente, quem se tornou uma grande divulgadora da energia mesmérica. Encontrava-se, nessa época, em França, o admirável militar estadunidense, General Lafayette; ele havia viajado à Europa para comprar armas e, diante da revolução operada por Mesmer através do "baquet" ou tina das convulsões - uma grande tina de carvalho, na qual eram colocadas água e peças de metais imantados e em torno dela vários pequenos bancos e nela própria diversos orifícios por onde saíam hastes metálicas, que estavam introduzidas no ímã e nos demais elementos dentro da tina, que as pessoas seguravam com o objetivo de provocar choques convulsivos ( daí o "baquet" ter passado à posteridade com o nome de tina das convulsões) - onde as pessoas, por esta ou aquela razão, entrando num estado alterado de consciência asseveravam estar melhorando dos problemas psicossomáticos, de que eram objeto e porque Maria Antonieta, que era portadora de uma grande enxaqueca, asseverasse haver-se curado ao sentar na tina das convulsões, ele manda essa experiência para a América, através de uma carta memorável, a fim de que chegasse ao novo Mundo o último fenômeno que visitava Paris.

Depois da Revolução Francesa, o "baquet" entrou em relativa decadência. Mais tarde, por volta de 1825, as experiências mesméricas ganharam um admirável colaborador, o marquês de Puységur, que se tornou um admirável magnetizador. Em 1828, chega a Paris o jovem professor Hippolyte Léon Denizard Rivail e, diante da moda que tomava conta dos gabinetes de pesquisas, ele também adotou o comportamento de magnetizador. (...) Então, esse magnetismo, mais tarde, a partir de 1856, foi aplicado na terapia de pacientes de vária ordem. À medida que a doutrina espírita se popularizou, aquela aplicação de energias magnéticas passou a ter o contributo também fluídico, graças à interferência dos Espíritos.


Fonte: Trechos do Projeto Manuel P. de Miranda, Terapia pelos passes , Salvador, BA: LEAL, 1996, p.85 - 7.